Ao ver o veículo, um Toyota Etios, sendo oferecido por R$ 34 mil, o parlamentar saiu de Vilhena e foi até Ji-Paraná para conferir as condições do carro antes de fechar o negócio. O fato aconteceu há cerca de três meses.
Na chamada “Capital da BR”, Pedrinho se encontrou com o dono do automóvel. Mas, como o vendedor que havia feito o anúncio se dizia irmão do proprietário, e não queria que a venda fosse informada a ele, a negociação acabou concluída com o homem assinando um recibo no cartório de Ji-Paraná sem menção à terceira pessoa envolvida na transação.
Logo em seguida ao reconhecimento do documento, Sanches transferiu R$ 10 mil para o homem chamado Fernando. O restante dos R$ 34 mil (o Etios valia R$ 40 mil) referentes ao financiamento, seriam quitados pelo comprador.
Alegando que precisava do boleto para quitar a dívida remanescente, o vereador pediu que o dono do carro (um corretor de imóveis conhecido em Ji-Paraná), o liberasse para que ele voltasse dirigindo para Vilhena.
Neste momento, o corretor disse que o dinheiro ainda não havia caído na conta, e Pedrinho revelou: “mas eu fiz a transferência para o seu irmão”. E o vendedor reagiu perguntando: “mas que irmão?”.
Só aí, os dois envolvidos no negócio se deram conta do golpe muito bem armado: o homem se passava por irmão do corretor e do próprio vilhenense, enganando a ambos.
O caso foi registrado na Polícia Civil em Ji-Paraná, e Pedrinho, que sempre foi muito cuidadoso com seus negócios, disse que o episódio, que lhe rendeu o prejuízo de R$ 10 mil, deve servir de alerta para quem se arrisca a comprar produtos anunciados nas redes sociais.
Fonte - Folha do Sul
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